quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

THE ECONOMIST BRASIL CAPA FEVEREIRO 2015 AÉCIO

A revista The Economist traz novamente esta semana uma capa sobre o Brasil. Na edição latino-americana que chega às bancas, uma passista de escola de samba está em um pântano coberta de gosma verde com o título "O atoleiro do Brasil". Em editorial, a revista diz que a primeira estrela da América Latina "está na maior bagunça desde o começo dos anos 1990".
O país já tinha sido capa da revista em 2009, com a imagem do Cristo Redentor decolando. Quatro anos depois, o mesmo Cristo aparecia em queda livre. No ano passado, a Economist defendeu a eleição de Aécio Neves


terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

21 SURFISTAS PROFISSIONAIS MAIS SEXY DO MUNDO

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Sage Erickson
Sage Erickson Foto: Reprodução Instagram
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Laura Enever
Laura Enever Foto: Reprodução Instagram
3ª - Lani Doherty - 21 anos - Estados Unidos
Lani Doherty
Lani Doherty Foto: Reprodução Instagram
Lani Doherty
Lani Doherty Foto: Reprodução Instagram
4ª - Bree Kleintop - 20 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
Foto: Reprodução Instagram
5ª - Erica Hosseini - 27 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
6ª - Ellie Jean Coffey - 19 anos - Austrália
Foto: Reprodução Instagram
7ª - Kelia Moniz - 22 anos - Austrália
Foto: Reprodução Instagram
8ª - Nikki van Dijk - 20 anos - Austrália
Foto: Reprodução Instagram
9ª - Alejandra Guilmant - 21 anos - México
Foto: Reprodução Instagram
10ª - Coco Ho - 23 anos - Estados Unidos
Coco Ho
Coco Ho Foto: Reprodução Revista ESPN
11ª - Anastasia Ashley - 28 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
12ª - Sally Fitzgibbons - 24 anos - Austrália
Foto: Reprodução Instagram
13ª - Quincy Davis - 19 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
14ª - Alana Blanchard - 24 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
15ª - Malia Manuel - 21 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
16ª - Lindsay Perry - 22 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
17ª - Bruna Schmitz - 24 anos - Brasil
Foto: Reprodução Instagram
18ª - Brianna Cope - 20 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
19ª - Catherine Clark - 21 anos - Estados Unidos
Foto: Reprodução Instagram
20ª - Chloe Chapman - 24 anos - Austrália
Foto: Reprodução Instagram
21ª - Lakey Peterson - 20 anos - Estados Unidos


FONTE: 

http://extra.globo.com/esporte/revista-divulga-ranking-com-as-21-surfistas-profissionais-mais-sexy-do-mundo-veja-agora-15417658.html

domingo, 22 de fevereiro de 2015

101 CALIFONICATION GILS

Addison Timlin

Judy Greer

Laura Niles

Madeline Zima

Michelle Lombardo

Natascha McElhone

FONTE:
http://imgur.com/a/TkbNZ#19

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

A suavidade esquecida dos pelos pubianos

xoxota
(Theodoor Thomas, Nu Feminino, 2013)
“Mas ela é um livro místico e somente
a alguns (a que tal graça se consente)
é dado lê-la”
(John Donne em tradução de Augusto de Campos)
Fetiche masculino pela vagina sem pelos, sempre houve. Na carta de Pero Vaz de Caminha, em 1500, já apareciam os portugueses botando reparo nas xoxotas lisinhas das índias do Brasil, ao descoberto. “Suas vergonhas, tão altas e tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as nós muito bem olharmos, não se envergonhavam”, escreve o gajo, embevecido. Caminha chega a apostar que, de tão “graciosa”, a vergonha das índias causaria inveja às mulheres europeias, “por não terem as suas como ela”…
Na arte barroca e renascentista, porém, por pudicícia ou moralismo, as mulheres sempre apareceram glabras, inteiramente desprovidas de pentelhos, como se a ausência destes fosse sinônimo de ausência de malícia. O púbis pelado, qual o de uma criança, era quase a personificação da pureza em forma de boceta. Ao que tudo indica, a primeira vez que os pelos pubianos femininos aparecem na pintura ocidental é no óleo sobre tela La Maja Desnuda (1795-1800), de Goya, um dos quadros mais famosos da história. A penugem é discreta.
maja
O tabu seria rompido de forma gloriosa e, digamos, Ohaniana, pelo francês Gustave Courbet (1819-1877) com sua Origem do Mundo, de 1866.
courbet
Já no século 20, o austríaco Egon Schiele (1890-1918) tampouco abriria mão de retratar suas musas au naturel, sem retoques.
schiele
(Nu Feminino com as Pernas Afastadas, 1914)
Assim como, anos mais tarde, o espanhol Pablo Picasso (1881-1973).
odalisque
(Odalisque, 1951)
Sabe-se que o hábito de afeitar a xoxota não é recente, pelo contrário, existe desde tempos remotos. É ainda cultural: no islamismo, homens e mulheres são encorajados a depilar as partes íntimas. Mas quando foi que, entre nós, o monte-de-Vênus peludo se tornou um pária, um proscrito? Culpa das brasileiras, que apresentaram ao mundo, no final da década de 1980, uma técnica de depilação que ficaria famosa justamente com o nome de “brazilian wax” –aqui, “cavadinha”. Era a depilação ideal para usar biquínis cada vez menores e que, com o tempo, foi ficando mais cavada do que a própria tanga, até não restar quase nenhum pelo no púbis e até no ânus.
O que eu tenho contra a depilação? Nada. Faz quem quer. O que me incomoda é a obrigatoriedade que se estabeleceu em torno do assunto. Vejo homens por aí dizendo que “não aceitam” mulher que não se depila, quando eu acho que homem que gosta de mulher, gosta de qualquer jeito, com pelos ou sem (já falei uma vez e repito: quem gosta mesmo de manga não se importa com fiapo).
Para começo de conversa, não acho que a depilação de uma mulher ou a falta dela seja assunto para homens opinarem. E, ridiculamente, são eles que costumam ser convocados a falar sobre depilação, até mesmo nas revistas femininas. Ora, o corpo é da mulher e a última palavra sobre isso deve ser dela: se quer depilar a xoxota (inclusive para agradar ao parceiro), quem decide é a mulher. Ao homem, neste momento, cabe aceitar ou, no máximo, pedir para que a parceira ceda a seu capricho. Jamais querer impor sua opinião, até porque podemos passar a exigir que os homens também se depilem, que tal?
Outro aspecto é que os pelos estão ali para proteger a vagina. Espalhou-se a falsa ideia de que depilar é “mais higiênico”, quando, ao contrário, a ausência da penugem deixa a vagina literalmente nua. Não é à toa que, desde que as mulheres passaram a arrancar tudo, aumentaram as ofertas de sabonetes e desodorantes íntimos: é para compensar a falta que os pelos fazem ali. Com uma vantagem extra: os pentelhos também funcionam como difusores dos feromônios, os hormônios sexuais. Há ginecologistas, aliás, que advertem que mascarar odores da xoxota com produtos específicos pode fazer mal à flora vaginal. Tanta higiene e assepsia, no final das contas, não combina com sexo.
O mais importante: na ânsia pela “limpeza”, esqueceu-se que os pelos pubianos podem ser suaves e macios ao tato, além de esteticamente bonitos, ao contrário de certas depilações por aí. Há um mistério gozoso na penugem encaracolada (castanha, negra, loira, ruiva) que envolve o sexo da mulher, e desbravadores dedicados destas matas encontrarão prazer em descobri-lo. Todas as xoxotas são lindas à sua maneira, depiladas ou não –mas não é tão óbvia, me permitam, a beleza de uma xoxota coberta de pelos.


FONTE:
http://socialistamorena.cartacapital.com.br/a-suavidade-esquecida-dos-pelos/